Este espaço é para divulgação de trabalhos da autora (Professora Drª Rosane Reis), cujo objetivo tem sido ensinar a língua portuguesa a quem quer e precisa.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Letra cursiva: escrever ou não escrever; eis a questão!
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A finalidade principal da comunicação é transmitir a mensagem, sendo assim, não é necessário o ensino da letra cursiva, posto que tanto a letra de forma - em se tratando de papel - quanto a digitação - no caso do ítens eletrônicos podem substitui-la sem causar dano à recepção da mensagem. A discussão de tal hipótese comprova e ratifica a existência, em nossa sociedade, de um culto exagerado à beleza e às aparências em detrimento da essência e do conteúdo. Num século em que se discute energia nuclear, aquecimento global e fome, debater sobre a relevância da letra cursiva parece-me literalmente superficial. A superficialidade preserva-nos de sofrer. Quem se aprofunda torna-se mais sensível. O indivíduo superficial pensa: "Como essa favela enfeia a cidade!"; um ser humano profundo fica incomodado não com a feiura, mas com o paradoxo social, ele não entende por que chamam os moradores dali de ladrões e traficantes quando os maiores ladrões deste país vestem terno e usam drogas. Não há sentido em discutir o ensino da letra cursiva se ainda há analfabetos no país. Qual é a democracia desta nação? Enquanto alguns questionam estilo de letra, outros sequer sabem escrever. Primeiro erradiquem o analfabetismo, só então, quando todos puderem opinar sobre a questão levantada, que se faça um plebiscito para decidir em qual letra a brasilidade continuará.
Um comentário:
A finalidade principal da comunicação é transmitir a mensagem, sendo assim, não é necessário o ensino da letra cursiva, posto que tanto a letra de forma - em se tratando de papel - quanto a digitação - no caso do ítens eletrônicos podem substitui-la sem causar dano à recepção da mensagem.
A discussão de tal hipótese comprova e ratifica a existência, em nossa sociedade, de um culto exagerado à beleza e às aparências em detrimento da essência e do conteúdo. Num século em que se discute energia nuclear, aquecimento global e fome, debater sobre a relevância da letra cursiva parece-me literalmente superficial.
A superficialidade preserva-nos de sofrer. Quem se aprofunda torna-se mais sensível. O indivíduo superficial pensa: "Como essa favela enfeia a cidade!"; um ser humano profundo fica incomodado não com a feiura, mas com o paradoxo social, ele não entende por que chamam os moradores dali de ladrões e traficantes quando os maiores ladrões deste país vestem terno e usam drogas.
Não há sentido em discutir o ensino da letra cursiva se ainda há analfabetos no país. Qual é a democracia desta nação? Enquanto alguns questionam estilo de letra, outros sequer sabem escrever. Primeiro erradiquem o analfabetismo, só então, quando todos puderem opinar sobre a questão levantada, que se faça um plebiscito para decidir em qual letra a brasilidade continuará.
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